sexta-feira, 9 de abril de 2010

17 DE MARÇO - OSASCO


Acordamos as 04:00hs da manha com um canção e todas animadas por era o penúltimo dia da marcha, pegamos as bagagens e colocamos no caminhão e tomamos café e saímos em marcha em direção a Osasco marchamos com forca de vontade e inspiração para reivindicar nossos direitos, chegando em Osasco fomos muito bem recebidas pelo prefeito(Emidio de Sousa) do partida do PT e sua equipe e tivemos uma boa recepção um bom alojamento e na parte da tarde tivemos oficinas temáticas sobre integração dos povos como alternativas e o papel do Estado(avaliação dos avanços, limites e desafios para as políticas no Brasil em nível regional.
Começou com fala de Vera Soares Perguntando (o que nos pensamos do papel do estado?) e logo respondeu (Somos diversas que vivemos neste mundo capitalista, quais são os nossos valores, nos queremos uma sociedade justa, uma sociedade invencível que seja reconhecida nossas batalhas) O primeiro ponto de reflexão (Queremos mudar a vida das mulheres e queremos mudar o mundo)

16/03 (Terça – Feira) - Perus


Paz e desmilitarização; debate sobre a luta pela transformação da sociedade com Aleida Guevara, lutadora cubana, filha de Che Guevara.

Hay que endurecer, pero sin perder la ternura jamás."- Che Guevara.
Auto-estima elevada faz muito bem para se aguentar a caminhada e dá forças para a luta

Relatamos que acordamos as 04:00h da manhã. Todas acordaram animadas e dispostas a marchar. Tudo começa com a mesma rotina diária da arrumação das benditas malas de todos os dias, pois temos qe viajar novamente a pé! O caminhão das bagagens e um chamado: " Piauí, Piauí! É a vez do Piauí, atrás do Rio Grande do Norte! As malas! Mais alguém?" Corremos com as malas, levantamos, colocamos no baú e vamos ao banheiro conseguir um cantinho para a higienização necessária, depois, fila do café e aquele suco, chocolate, bananas e bananas, mel, castanha pra guardar nas mochilas se sentir falta de energia na caminhada...Algumas companheiras tiverama problemas de saúde, uma machucou o joelho pelo esforço, outra teve resfriado e algumas estavam visilvelmente cansadas. Não poemos deixar de relatar que a saudade da família e dos filhos repercutiam na saúde deixando algumas menos dispostas. Temos duas companheiras na delegação que cuidam da nossa saúde, a Rosário da CUT e a Deusa da AMOR de Teresina que hoje se revezaram para o cuidado com as companheiras que ficaram alojadas. Hoje chegamos atrasadas para a concentração e a marcha já estava a caminho. Fomos ao encontro da marcha de forma desorganizada tanto, que três companheiras logo chegaram a marcha e outras companheiras pararam para tomar café, e causou um certo desconforto mas ao chegarmos fomos acolhidas com muito entusiamo e seguimos com o o piauí aniamdo e contribuindo com a locação que sustentava o final da marcha. Chegamos a Perus as deis e meia andamos 14 km e 600 metros o dia estava nublado e contribuiu para que o cansaço não nos dominasse pois quando o sol esta forte nossas energias se consomem mais rapido e usamos mais o carro de apoio. Felizmente o sol veio a nascer a partir das nove horas da manhã.
A tarde foi seguindo a programação da marcha com o momento de formação com o tenha paz e desmilitarização.Contamos com a presença da companheira Aleida Guevaraa, médica cubana e filha de Ernesto Che Guevara,a mesma falou sobre paz e desmilitarização, num discurso que emocionou a repleta tenda de formação da Marcha. Em Cuba, o aborto é legalizado e a licença maternidade dura 12 meses, podendo ser dividida entre a mãe e o pai. “Eu nasci em um país socialista, onde a mulher é tratada com respeito e igualdade de direitos”, comemorou Aleida. “Não podemos dar receitas, nem dizer o que vocês precisam fazer. Mas podemos mostrar nossa realidade e dizer que, se um país pequeno e pobre como o nosso conseguiu, o Brasil também consegue”, incentivou a cubana.Um dos itens da plataforma de reivindicações da Marcha Mundial das Mulheres é a retirada das missões militares da Organização das Nações Unidas (ONU) do Haiti e da República Democrática do Congo. “A presença militar da ONU deve ser emergencial e rápida. No Congo, as tropas já estão há dez anos, provocando inflação com os salários em dólares dos soldados. O caminho para a paz passa necessariamente pela autodeterminação das mulheres e pela soberania dos povos”, defendeu Miriam Nobre, coordenadora internacional da Marcha.




Maria do Livramento - FETAG
Elisa Soares - STTR
Francisca Ferreira - STTR