SEGUIREMOS EM MARCHA ATÉ QUE TODAS SEJAMOS LIVRES!
Painéis temáticos sobre:
Economia Solidária e Feminista;
Saúde da mulher e práticas populares de cuidado;
Sexualidade, autonomia e liberdade;
Educação não sexista e não racista;
Mulheres negras e a luta anti-racista;
Mulheres indígenas;
A mídia contra-hegemônica e a luta feminista;
A mercantilização do corpo e da vida das mulheres;
Prostituição;
Mulheres, arte e cultura.
Painéis temáticos sobre Economia Solidária e Feminista, Saúde da Mulher e prática populares de cuidado, sexualidade, autonomia e liberdade, educação não sexista e não racista, mulheres indigenas, a midia contra-hegemônica e a luta feminista, a mercantilização do corpo e a vida das mulheres, prostituição, mulheres, arte e cultura.
O dia em Vinhedo amanheceu um pouco frio. Algumas companheiras acordaram às 3h da manhã. Todos os dias a rotina é praticamente a mesma. Acordamos 4hs da manhã, toma banho, arrumamos as malas, colocamos as malas no caminhão que transporta nossas bagagens até a próxima cidade, vamos pra fila do café que não é café e não é quente, mas garante energia para a caminhada: todinho, suco de laranja, muita banana, melão, pão e vem um lanchinho para a caminhada energizante: castanha de cajú e mel depois do café que não é café, ai que saudade! Fazemos alongamento antes da caminhada todas as manhãs com nossa personal trainer Tatiane Seixas de Teresina, e é muito divertido porque ela sempre anima nossas manhãs. Nossa caminhada hoje se iniciou às 6:30 horas, o Estado da Bahia puxou a Marcha hoje, todos os dias um estado é escalado para puxar a marcha. Marchamos de Valinhos a Vinhedo em torno de 18km chegamos no alojamento por volta de 11:40. Estamos cansadas, mas sempre motivadas. Vou para o almoço e descanso um pouco e depois participo das oficinas. Hoje eu escolhi para participar da oficina de "Arte e Cultura" porque eu amo qualquer manifestação de arte, aprimoro meus conhecimentos e melhoro as técnicas na produção da minha arte. Na oficina discutimos a arte e a cultura no campo e na cidade, a relação com a arte e nosso modo de expressá-la, a descriminalização dos movimentos sociais como o hip-hop e o grafite que deve ser visto como arte e reconhecido pela sociedade. A cantora Helen participou das dircussões e no final cantou maravilhosamente bem. Pela noite teve um momento cultutal, assisti uma maravilhosa apresentação do grupo de teatro "As MAL-AMADAS Cia de Teatro, fiquei sabendo que o grupo surgiu em 1992, na Casa Beth Lobo, com mulheres em situação de violência em Diadema. O grupo faz parte do CIM –Centro Informação Mulher e é formado por mulheres e atores profissionais convidados. Trata arte como linguagem para coibir a violência contra a mulher. E elas explicaram que todas as mulheres tem direito de sentir prazer sem dor.
Do repertório das Mal-Amadas, constam 10 espetáculos com o temática de gênero: sexualidade, saúde, trabalho, prazer, etc. São peças tratados com muito humor, uma estética aprimorada, espetáculos interativos, ou seja , a platéia é parte importante dos espetáculos. Mal Amadas só no nome. O Teatro Experimental Feminista Urbano Mal Amadas discute a situação da mulher, que sofre violência doméstica e a relação desigual de gênero. O objetivo é interromper por meio da arte o ciclo de violação dos direitos das mulheres. As integrantes do grupo já sofreram agressão física e psicológica de seus maridos ou viveram em ambientes violentos.
Grupo Mal Amadas de Teatro
Relatorio do dia 10, feito por Mayara Evangelista – marchante do Piauí.
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